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Animal Crossing: New Horizons é um jogo de simulação social de estilo sandbox, desenvolvido pela Nintendo EPD, e publicado também pela Nintendo. É o quinto título principal da série, seguindo-se ao New Leaf, lançado em 2012 para a Nintendo 3DS. New Horizons saiu para a Nintendo Switch no passado dia 20 de março de 2020.

Numa altura em que o mundo vive isolado em quarentena, cada um na sua casa, e com a latente preocupação de uma doença grave e extremamente contagiosa que pode atingir qualquer um de nós, ou um dos nossos entes queridos, que melhor escapadela paradisíaca no mundo dos videojogos poderia ter surgido que Animal Crossing: New Horizons? O mundo lá fora é miserável? Pois vive a tua melhor vida numa ilha deserta!

Animal Crossing: New Horizons

Animal Crossing: New Horizons

A história em New Horizons parte de uma premissa inicial, relativamente simples, que é depois deixada completamente à vontade e liberdade do jogador. A história começa com o personagem do jogador tendo comprado o Nook Inc. Deserted Island Getaway Package, um pacote de férias numa ilha deserta com tudo incluído! Tudo incluído, exceto, bem, tudo. Inclui, no máximo, uma tenda, e o resto é o jogador que tem de construir. E é aí que a diversão começa!

Em Animal Crossing: New Horizons, o jogador é o único humano a morar numa pequena vila habitada por animais antropomórficos, e está encarregue de tarefas/atividades tão diversas como pescar, apanhar insetos, sociabilizar com os animais da vila e desenterrar fósseis, numa intrépida busca paleontológica por conhecimento pré-histórico. Para além de todas estas atividades, existe também uma forte componente que reside à volta de decoração e personalização da casa, vila e ilha do jogador.

Animal Crossing: New Horizons

No princípio, pouca coisa existe na ilha, sem ser a tenda do jogador e a tenda dos chamados Resident Services. Lá, reside Tom Nook, o magnata que nos vendeu o Getaway Package, e que está sempre disponível para qualquer questão que tenhamos. Tom Nook serve como o principal guia, e é através dele que o jogador pode efetuar expansões na ilha, como ter uma casa maior ou construir uma ponte para mais facilmente atravessar rios. Mais tarde no jogo, os Resident Services são melhorados e tornados num edifício, e um dos personagens mais adorados da série, Isabelle, regressa como a principal atendedora desse estabelecimento.

O jogo sincroniza-se com o calendário e relógio reais, e este pequeno grande detalhe acaba por fazer parte da jogabilidade. Quando é de dia cá fora, é também de dia no jogo. Quando é primavera cá fora, os passarinhos também chilreiam no jogo, e as estações do ano estão coordenadas com o hemisfério no qual vivemos. Habitantes do Hemisfério Norte, como nós, começaram a jogar New Horizons na bonita primavera. Por outro lado, os habitantes do Hemisfério Sul começaram a jogar no melancólico outono.

As lojas abrem e fecham a uma certa hora, por isso, se for de noite cerrada e se se lembrarem que já não têm leite em casa, azar! Também alguns insetos ou peixes só podem ser capturados a uma certa altura do dia, e o jogo apresenta eventos baseados em festividades reais que acontecem sincronizados com o calendário normal. O primeiro desses eventos chama-se “Bunny Day”. Começa no dia 1 de abril, dura até dia 12, e é o equivalente à nossa Páscoa no mundo de Animal Crossing. É possível obter recompensas exclusivas participando nestes eventos.

Animal Crossing não é o típico jogo em que o principal objetivo é tão somente completar a missão que se segue. A progressão é efetivamente realizada à volta da forma como o jogador vai melhorando a sua vila e ilha através de pequenas missões, como recolher materiais suficientes para melhorar a sua casa, construir uma loja nova na vila, ou construir uma ponte. Contudo, não é colocado qualquer tipo de pressão no jogador e este pode ir completando estes objetivos ao seu próprio ritmo, sem qualquer tipo de pressa. Animal Crossing é, acima de tudo, um jogo para ser jogado nas calmas, com o objetivo de relaxar, até porque as lojas, pontes e casas demoram, muitas das vezes, vários dias reais a serem construídas. É certamente um jogo que exige alguma paciência.

O sistema de inventário foi, contudo, algo que me tirou um pouco a paciência, no sentido que me sentia quase sempre limitado. O nosso personagem só pode levar no máximo 40 itens, o que, com a devida arrumação, acaba por ser bastante suficiente. Contudo, o armazenamento de itens na nossa casa está limitado a um certo número de itens (80, por exemplo). Eu sentia-me limitado no sentido de que, para um jogo que em larga medida encoraja tanto a coleção de roupas e mobília, porque é que o armazenamento tem de ser sempre um número fixo ligado a quão expandida a nossa casa está? Para aumentar o armazenamento tenho de expandir a casa, mas preferia ter a opção de conseguir criar armazenamento potencialmente ilimitado através de itens, como caixas de arrumação em que pudesse colocar imensas coisas, sendo que poderia ter quantas caixas de arrumação quisesse. Parece um problema que jogos como Minecraft ou Dragon Quest Builders resolveram com imensa facilidade.

Animal Crossing: New Horizons

O jogador acaba por ser incentivado em larga medida a definir os seus próprios objetivos pessoais. Por exemplo: “Como é que vou decorar a minha casa, tanto por dentro como por fora?”. “Será que este papel de parede fica bem com a decoração?”. “Preciso de poupar para uma mobília jeitosa para colocar nesta divisão!”. “Precisava mesmo de ir comprar roupa! Esta blusa está tão démodé…”.

Animal Crossing: New Horizons despertou em mim o decorador de interiores (e exteriores) que, afinal, sempre aqui residiu, adormecido. Este jogo tornou-me verdadeiramente obcecado pela disposição o mais perfeita possível de mobílias virtuais. Graças a este jogo, olhei-me e descobri-me. E quando olhei de volta, já não me conhecia. “Mas quem sou eu, afinal?”, perguntava, olhando-me ao espelho após ter acabado de esbanjar 40,000 bells em roupa e mobílias.

Enquanto isso, é certo que na vida real o meu quarto continua de pernas para o ar, mas hey, ao menos no Animal Crossing a minha carpete combina perfeitamente com o papel de parede. As possibilidades de decoração e personalização são praticamente infinitas, não só devido à enorme variedade de mobília, papel de parede, tapetes e objetos diversos, como pela possibilidade de mudar a cor dos itens, e também de estampar designs únicos nos objetos, o que ajuda a criar peças verdadeiramente únicas.

Existe também uma elevada diversidade de peças de roupa, e tenho de admitir que perco diariamente tempo a mais a ir à loja comprar roupas novas, e a mudar e combinar diversas peças, naquela incessante procura pelo estilo perfeito (uma fantasia longínqua que, enfim, nunca espero verdadeiramente alcançar na vida real).

New Horizons inclui uma nova e expansiva componente de bricolage e construção. Através da recolha de materiais, como pedras, paus ou ervas, é possível, construir ferramentas que permitem mais eficientemente recolher esses materiais (machado para cortar madeira, ou pá para colher minerais das pedras), ou que possibilitam caçar a fauna existente na ilha, nomeadamente peixes e insetos. Também podemos construir mobília e objetos se recolhermos os materiais corretos, sem ser preciso, assim, recorrer constantemente à compra.

Esta componente de construção e coleção de recursos pode muito bem animar fãs de Minecraft e de jogos semelhantes. Acaba por ser meio hipnótica a rotina de recolher os recursos necessários para construir determinado objeto, ver como fica na disposição da sala, por exemplo, perceber que afinal até faltava aqui mais uma coisa para ficar mesmo perfeito, e voltar à rotina dos recursos e bricolage. Como já disse, este jogo despertou em mim não só um decorador de interiores, como também o carpinteiro que produz a mais reluzente das mobílias.

À medida que vamos desbloqueando novas ferramentas, algumas destas fornecem acesso a sítios onde sem elas não poderíamos chegar, por não podermos atravessar vários dos elementos naturais da ilha. Por exemplo, quando desbloqueei a vara de saltar, atravessei o rio para ver e explorar o que havia na outra margem. Essa zona tinha um lago onde habitam peixes específicos, e tinha mais pedras e árvores, o que me permitiu aumentar a quantidade de recursos que podia recolher. A ilha também possui elevações, sendo possível ultrapassá-las desbloqueando a escada. Nestas zonas mais elevadas pude finalmente colher as flores nativas da minha ilha, que não se encontravam em nenhuma das zonas anteriores.

Assim que desbloqueamos todas as ferramentas que finalmente nos permitem explorar cada recanto, é possível perceber que a ilha, de facto, não é muito grande. O objetivo do jogo não é dar-nos uma ilha massiva para explorar, e sim uma pequena ilha para personalizar e decorar segundo a nossa preferência.

Infelizmente, um aspeto de que não gostei tanto, e que, curiosamente me fez lembrar outro jogo da Nintendo, The Legend of Zelda: Breath of the Wild, foi a questão da durabilidade das ferramentas. Parece que se estão sempre a partir mais depressa do que gostaria, tanto que às vezes tive de parar uma sessão de recolha de recursos várias vezes porque as minhas ferramentas tinham partido. Instrumentos com ainda maior durabilidade seriam muito bem-vindos.

E se os recursos da nossa própria ilha não se revelarem suficientes, é possível comprar bilhetes no aeroporto que permitem visitar as chamadas “ilhas mistério”. Estas são pequenas ilhas onde é possível extrair os recursos livremente, basicamente devastar e arruinar toda a fauna e flora local, e voltar para a nossa ilha com o que encontrámos. Algumas das ilhas podem incluir recursos que são bem mais difíceis de encontrar na nossa própria ilha, e, portanto, compensa bastante visitá-las, para além de que servem para fugir à rotina de procurar sempre o mesmo tipo de recursos na nossa ilha.

Animal Crossing: New Horizons

Progressão

Para aqueles que necessitem de uma progressão mais linear, e, acima de tudo, mais visualmente explícita, New Horizons introduz as Nook Miles, um programa de recompensas que oferece incentivos aos jogadores por executarem tarefas como cortar lenha, apanhar insetos ou construir objetos. Vai-se preenchendo um boletim após completar objetivos, e o jogador recebe “milhas” que podem ser depois trocadas por recompensas, como roupas da Nook Inc., ou viagens a ilhas remotas com o intuito de colecionar recursos raros ou valiosos, não necessariamente disponíveis na ilha do jogador.

Tem sido bastante divertido para mim receber as milhas deste programa ao simplesmente jogar à minha maneira. Apesar de o programa de milhas oferecer recompensas por atividades específicas, é um programa tão generoso, e que abrange tanta coisa diferente, que o jogador pode perfeitamente jogar como lhe convém e sentir que está a ser devidamente recompensado. Nunca me senti inclinado a jogar de uma maneira ou de outra só por causa da existência das Nook Miles. Antes de começar o jogo, e baseando-me apenas na informação disponibilizada pela Nintendo, sem nunca antes tendo jogado um Animal Crossing, achava que um jogo ao estilo sandbox não me daria motivação extra para progredir, e que um programa do género Nook Miles daria-me mesmo jeito para ter esse sentido de progresso. Contudo, a jogabilidade ao estilo aberto de New Horizons atraiu-me e agarrou-me tanto, que senti as Nook Miles como nada mais do que um pequeno bónus que recebia de vez em quando por fazer múltiplas atividades e tarefas que já me sentia naturalmente inclinado a executar.

Na verdade, grande parte do sentido de progressão em Animal Crossing acaba por residir em assistir (em tempo real) ao desenvolvimento e evolução da nossa vila/ilha. Nesse sentido, New Horizons oferece ferramentas novas que permitem ao jogar tornar este desenvolvimento o mais pessoal e personalizado possível, quando comparado com os títulos anteriores da série. Adquirindo a licença de remodelação paisagística, é possível fazer mudanças verdadeiramente geológicas na ilha, redirecionando o curso dos rios, criando cascatas, ou aplanando terreno ao destruir montes indesejáveis. Apesar de no início do jogo o jogador ser levado a escolher uma de entre quatro ilhas possíveis, aleatoriamente geradas, com diferentes percursos do rio, lagos, elevações, e uma linha da costa distinta, a verdade é que as possibilidades de personalização são tão vastas, que a ilha inicial que se escolhe acaba por ser praticamente irrelevante.

Sinto que Animal Crossing, e na verdade ainda mal comecei, é possivelmente um dos jogos que senti ser mais difícil de explicar e de transmitir o porquê de eu estar a gostar tanto. A pergunta “Mas afinal tu fazes exatamente o quê nesse jogo?” surge naturalmente, e acaba por ser difícil dar respostas vagas como: “Ah, decoras a tua casa, plantas e colhes umas flores, vais à pesca, socializas com os animaizinhos fofos que moram contigo, e coisa e tal”. A beleza do jogo esconde-se em cada uma dessas simples atividades, sem que haja um caminho demasiado concreto de progressão linear. É um jogo feito para relaxar, descontrair e para fazer as coisas com calma. É praticamente o jogo perfeito para uma altura de pandemia que parece querer encaminhar-nos no sentido de um esgotamento cerebral. Animal Crossing quer precisamente encaminhar-nos num sentido exatamente oposto.

Villagers

No início tinha referido que este era um jogo de simulação social. Onde é que reside a sociabilidade, portanto? O personagem do jogador nunca está verdadeiramente sozinho. Para além dele, chegam à ilha, inicialmente, dois animais que instalam imediatamente as suas tendas, passando também a ser residentes, os chamados villagers. A sociabilidade consiste em interagir com estes animais, falar com eles, oferecer-lhes presentes, entre outras atividades. Existe um vasto “catálogo” de animais, sendo que os animais que chegam no início ao jogador são aleatórios.

A mim calhou-me inicialmente uma coala chamada Canberra (um trocadilho nada previsível, dado os coalas serem nativos da Austrália, e Canberra ser a capital da Austrália), e um crocodilo chamado Sly. O Sly é porreiro, é um daqueles teus amigos que anda no ginásio, todo fit e tal. Mas, ao contrário de muitos amigos que andam no ginásio, não está sempre a tentar impingir o seu estilo de vida a cada cinco minutos. A Canberra, por outro lado, apesar de simpática, é hedionda, o que acaba por tornar a confraternização difícil. Uma pessoa bem quer ser amiga e simpática, mas torna-se difícil quando, de cada vez que tenho de falar com ela, sou obrigado a olhar para o seu focinho asqueroso. No fundo, contudo, somos todos amigos e damo-nos bem.

À medida que o jogador vai desbloqueando mais edifícios e melhoramentos na sua vila e ilha, surgirá, a seu tempo, a possibilidade de acolher novos habitantes, até um máximo de 10. Com cada vez mais habitantes, a vida na ilha promete ser cada vez mais social, animada e agitada.

Animal Crossing: New Horizons

Banda Sonora

Tendo em conta tudo o que já escrevi sobre este jogo, não me surpreenderia se deduzissem que a banda sonora é fundamentalmente composta por temas de heavy metal norueguês. Pois não podiam estar mais enganados.

A banda sonora inclui temas calmos, relaxantes, que ajudam a imergir lentamente nas pequenas atividades e na rotina do jogo. É uma banda sonora que serve tão bem para apanhar ervas no jogo, como na vida real. Se procuram uma banda sonora para vos colocar de boa disposição e num bom estado de relaxamento, não procurem mais!

Acompanhando aquilo que já tinha referido sobre o jogo estar sincronizado com o tempo real, a música ambiente no jogo vai mudando conforme as horas do mundo real, havendo um tema específico para cada hora do dia, e também para os diferentes espaços: museu, lojas, etc.

Gráficos e Performance Técnica

Numa altura em que já se fala tanto dos gráficos de próxima geração, que a PS5 ou a Xbox Series X irão providenciar com toda a sua magnânima potência, convém não esquecer as experiências visuais que uma consola como a Switch, tão humilde em termos de teraflops, consegue alcançar.

Não vou dizer que New Horizons é todo um novo patamar a nível gráfico, contudo, tendo em conta o estilo visual mais virado para o cartoon, creio que apresenta um visual bem conseguido. É tudo muito bonitinho e querido na ilha, as animações dos bonecos são extremamente engraçadas, e a resolução é alta o suficiente para o jogo parecer bastante nítido no meu monitor. No geral, o estilo visual do jogo exubera charme e ternura. O que mais me espantou verdadeiramente a nível gráfico foi todos os detalhes e pequenos pormenores presentes em coisas como a mobília e as roupas. Nota-se o nível de dedicação que foi colocado no desenvolvimento deste jogo, porque sente-se em cada pequeno objeto uma espécie de “amor de artesão”.

Em termos de menus, a apresentação visual e interface são absolutamente impecáveis. Todos os menus são responsivos, visualmente muito agradáveis, e, acima de tudo, combinam perfeitamente com o tom do jogo, pois têm uma aparência muito querida, mas também moderna.

O telefone do nosso personagem, o Nook Phone, é uma das ferramentas mais úteis do jogo, e é super intuitivo de utilizar, permitindo, de uma forma muito elegante, o acesso a inúmeras utilidades, desde a câmara para tirar fotos, ao mapa, passando pelo boletim das Nook Miles e pelo livro de apontamentos das receitas de construção. Estou sempre a utilizar o telefone para me organizar no jogo, de modo que senti que a sua extrema facilidade de uso melhorou muito a minha experiência de utilizador.

Componente Online

New Horizons é o jogo da série com a componente online mais expansiva de sempre. Através da mesma, os jogadores podem trocar frutas e itens com os amigos, e visitar as ilhas uns dos outros, quer sincronicamente, quer assincronicamente. Através desta componente, é possível ter acesso a itens que não estão disponíveis na nossa ilha, mas que estão nas dos nossos amigos, ou adquirir frutas que não são as nativas da nossa ilha, e que podem ser vendidas a um preço mais vantajoso.

Apesar disto tudo, a necessidade de ter de aderir a um sistema online que é completamente arcaico, tendo em conta os dias de hoje, incluindo a utilização forçada de uma aplicação de telemóvel para ter acesso a chat de voz com amigos, é algo que pode frustrar a experiência a muitos jogadores.

Animal Crossing: New Horizons

Veredito

Vou começar pelo mais óbvio: eu tenho-me divertido imenso a jogar New Horizons desde o seu lançamento. Não sabendo propriamente o que esperar tendo em conta ser um novato na série, posso dizer que este jogo superou praticamente todas as minhas expetativas. Não costumo, de facto, jogar muitos jogos que se possam assemelhar a este, tendo, contudo, já jogado Stardew Valley, sendo esse um jogo do qual também gosto bastante. Para mim, contudo, New Horizons está completamente noutro nível. A quantidade de charme que este jogo transparece amoleceu-me de cima a baixo, tendo-me rendido à sua rotina.

Animal Crossing é um jogo que é para ser jogado a um ritmo completamente diferente de outros jogos. É certo que há quem jogue múltiplas horas seguidas, e eu próprio acuso-me como culpado disso mesmo, mas verdadeiramente encontrei um ponto ideal ao perceber que é para ser jogado um bocadinho de cada vez, dia após dia. Fiquei verdadeiramente viciado nesse ciclo, e posso mesmo dizer que, depois desta análise ser publicada, continuarei a ir todos os dias de manhãzinha consultar que roupas e mobília novas chegaram ao jogo, e ainda voltarei à noite para jogar só mais um bocadinho antes de ir dormir. Só mais um bocadinho. E mais um bocadinho. Até que de repente já são 3 da manhã. Ups!

Posso, portanto, dizer que me sinto um cliente bastante satisfeito da Nook Inc., e é com todo o gosto que recomendo o Nook Inc. Deserted Island Getaway Package. Esta análise tão positiva de certeza que não foi fruto de um suborno da Nook Inc!!